domingo, 27 de setembro de 2009

Fatos hitóricos do dia 28 de set.

1542 - Descoberta a Califórnia, pelo mar, com navios mandados por Juan Rodriguez Cabrillo. Atualmente o local é o porto de San Diego.
1825 - Entra em funcionamento a primeira locomotiva.1837 - Patenteada por Morse o telefone elétrico.
1864 - Marx funda em Londres a primeira Associação Internacional dos Trabalhadores.
1871 - Promulgada a "Lei do Ventre Livre", precursora da abolição da escravatura.
1895 - Morre Louis Pasteur, químico e biólogo francês.
1906 - Os Estados Unidos ocupam Cuba. As intervenções duram até a Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, em 1959.
1922 - Benito Mussolini torna-se o primeiro-ministro da Itália depois de realizar a Marcha sobre Roma, com centenas de milícias fascistas.
1956 - Luis Somoza ocupa a presidência da Nicarágua, devido a morte de seu pai, que foi vítima de um atentado ocorrido oito dias antes no país.
1958 - Aprovado na França o projeto de Constituição elaborado pela base do general De Gaulle.
1969 - Willy Brandt é eleito o primeiro chanceler federal social-democrata da Alemanha do pós-guerra.
1971 - Chega a Roma o cardeal Mindszenty, após 23 anos de refúgio na Embaixada dos Estados Unidos em Budapeste.
1972 - O Japão e a China restabelecem relações diplomáticas depois de décadas de afastamento.
1976 - Mohammad Ali derrota o boxeador Ken Norte, nos Estados Unidos, e mantém o título mundial dos pesos pesados.
1978 - Morre João Paulo I, Albino Luciani, papa italiano.
1984 - Bombardeio afegão sobre Tori Mangal, no Paquistão. Mais de 80 pessoas morreram e 50 ficaram feridas.
1991 - O presidente do Zaire, Mobutu Sese Seko e as forças de oposição, formam um governo de unidade nacional, após 25 anos de governo autoritário.
1991 - Morre Miles Davis, músico norte-americano.
1992 - A Câmara dos Deputados aprova por 441 votos a favor, 38 abstenções e 23 contra, a abertura do processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, Presidente da República.
1992 - Morrem 167 passageiros na explosão de um Airbus-300 em Katmandú.
1994 - Morrem 852 pessoas e 137 são resgatadas com vida, do naufrágio do navio Estônia, no mar Báltico.
1995 - O primeiro-ministro israelense, Isaac Rabin e o presidente da ANP, Yaser Arafat, assinam na Casa Branca, na presença do presidente Bill Clinton, o acordo que amplia a autonomia da Cisjordânia.
2000 - Recebe um "não" o plebiscito realizado na Dinamarca, para que o país também adote o Euro como moeda oficial.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009







O Sete de Setembro


Em 2 de setembro, as novas ordens vindas de Lisboa chegaram ao Rio de Janeiro. D. Pedro estava em São Paulo, com o objetivo de resolver disputas pelo controle da Junta provincial paulista. A princesa D. Leopoldina e o ministério de José Bonifácio, tomando conhecimento das últimas notícias vindas de Portugal, resolveram enviar as ordens das Cortes, juntamente com cartas da princesa, dos ministros e de sir Chamberlain, representante inglês no Rio de Janeiro. O correio alcançou D. Pedro, no dia sete de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga. Ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal.
Na visão da historiografia romântica do século XIX o dia sete de setembro foi escolhido para marcar o momento de nossa emancipação política, apesar da Independência ter se concretizado, na realidade, em agosto, com os manifestos de Gonçalves Ledo e José Bonifácio, e com o decreto de D. Pedro declarando inimigas as tropas portuguesas que aqui desembarcassem. A concepção da historiografia romântico - oficial pode ser observada no quadro do pintor Pedro Américo, que retrata o sete de setembro sob uma visão heróica. Nele, D. Pedro, no alto da colina do Ipiranga, envergando uniforme de gala e montando em um belo cavalo, acompanhado de seus dragões erguia a espada e gritava solene: "independência ou morte". A cena, que passou para a História como a imagem oficial e marco simbólico da nossa Independência, não reflete o que ocorreu de fato.